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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Produtores de abacaxi devem se cadastrar na Adepará

Produtores de abacaxi devem ficar atentos para fazer o cadastro anual na agência de defesa agropecuária mais próxima do seu município, para controle da produção e de pragas no plantio. Segundo a coordenadora do Programa Fitossanitário da Cultura do Abacaxi, Marluce Bronze, o fruto leva 18 meses para atingir a maturação, portanto, a cada plantio é obrigatório ao produtor rural se cadastrar para garantir as medidas fitossanitárias, o que é feito gratuitamente. “Esse cadastro é justamente para que possamos ter um mapa de quantos produtores há no estado e quais são os mecanismos que devemos utilizar para levarmos as informações até eles”, informou.
O município de Floresta do Araguaia, no sudeste paraense, é o segundo maior produtor de abacaxi do Brasil, por isso o risco de pragas nessa região é alto. 
No Pará existem três tipos de pragas:
- Broca, provocada por uma lagarta que corrói internamente a fruta formando espécies de galerias que vão da polpa à casa, por onde é liberada uma resina de coloração marrom-escura, com mau cheiro e que pode causar perdas de 90% na produção;
- Fusariose, causada por um fungo capaz de contaminar toda a planta - desde a base das folhas até os frutos - e, principalmente, as mudas. Com o passar do tempo, as partes doentes encolhem e os frutos ficam deformados, com perdas estimadas em 30%.
- Cochonilha, associada à murcha-do-abacaxi, as plantas apresentam a ponta das folhas avermelhadas, com margens amareladas e o centro com tom rosa vivo. Com o passar do tempo, as plantas podem morrer, provocando perdas de 70% da produção.
A Adepará tem promovido palestras educativas no interior do Estado, além de cursos para controle e prevenção da praga. Durante a capacitação, profissionais da área apresentaram o Programa, que aborda a legislação vigente; as pragas alvo; monitoramento; controle das pragas e o cadastramento obrigatório dos produtores.
Em caso de suspeita de ocorrência de uma dessas pragas no plantio, a Adepará orienta os agricultores a comunicarem imediatamente o órgão.
Fonte: Agência Pará

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