Há 23 dias em greve, os professores do Sistema de Organização Modular de Ensino
(SOME), participaram de uma audiência, intermediada pelo vereador e professor
Dayan Serique (PPS), na Câmara Municipal de Santarém, com a finalidade de
conseguir apoio dos demais vereadores, para sensibilizar o governo do Estado a
aceitar as reivindicações que estão sendo feitas, principalmente para a região
Oeste do Pará.
Só na região, 125 professores fazem
parte do SOME. Eles atuam em 57 comunidades dos municípios de Belterra, Aveiro,
Mojui dos Campos e Santarém. Eles aderiram a greve, deflagrada em Belém, pelo
Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará – Sintepp, e afirmam
que a decisão não é por questões salariais e sim, pela qualidade do ensino.
Entre as reivindicações dos professores
do Some, em todo o Estado, estão: Reforma das escolas; PCCR unificado e o
Pagamento do retroativo do piso desde 2011.
O vereador Dayan Serique, que faz parte
da mesa diretora da Câmara, ficou sensibilizado com os relatos dos professores.
Segundo o parlamentar, é preciso que medidas sejam tomadas com urgência para
evitar que os professores e os alunos sejam prejudicados.
Na audiência, ficou definida a
realização de uma sessão especial na CMS, prevista para o dia 19 de novembro, para
aprofundar o assunto e encontrar soluções, inclusive na tentativa de incluir, no
orçamento municipal, as contrapartidas assinadas com o governo do
Estado, como bolsa alimentação, escola com estrutura digna para atender os
estudantes e casa para abrigar os professores.
De acordo com os professores, a situação
do ensino no meio rural da região Oeste do Pará, funciona de forma precária e,
por isso, é necessário que seja feita revisão do convênio entre o Estado e o
Município e que ambos assumam responsabilidades com o intuito de cumpri-las.
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